Guarani E Kaiowá: Modos De Existir E Produzir Territórios – Vol. Ii

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Sinopse

O livro abrange algumas das mais relevantes reflexões acadêmicas sobre a trajetória dos Guarani e Kaiowá no sul do Mato Grosso do Sul produzidas nos últimos anos e, além disso, aponta para as novas demandas teóricas e analíticas necessárias para dar conta de uma realidade socioespacial profundamente injusta e instável. A obra contém contribuição de autoras/es indígenas e não-indígenas, com formação acadêmica particularmente em geografia, história e antropologia em diferentes estágios da sua carreira universitária, e com múltiplas perspectivas sobre a problemática e as respostas criativas do movimento Guarani e Kaiowá. É resultado de uma ampla rede de colaboração entre investigadoras/es de importantes centros de pesquisa no Brasil e no exterior, intensamente conectada com outras iniciativas científicas semelhantes ao redor do mundo. O diálogo entre as/os autoras/es cobre uma ampla gama de temas, sendo que um elemento que se sobressai — independentemente da área de conhecimento e da temática — é o espaço. Outro aspecto importante do texto coletivo é a participação de pesquisadoras/es indígenas, com a promoção de temáticas, diálogos e narrativas a partir de dentro do processo de violência, racismo e marginalização socioespacial. O formato de livro permitiu a inclusão de resultados de dissertações e teses (capítulos ou partes de capítulos), com estímulo, em especial, aos modos de existir e como eles se fazem, simultaneamente, a produção de territórios. As análises gravitam em torno da categoria tekoha, em sua variedade de formas de expressão, permitindo conjugar a produção do tempo e espaço social em intenso diálogo com as interações estabelecidas pelos coletivos guarani e kaiowá com as transformações socioambientais. Os organizadores e colaboradoras/es acreditam que a obra não apenas descreve a realidade social, mas contribui para recriá-la e contribui como antecipação a outras condições desejadas, mesmo que decorrentes de acirrada disputa político-espacial. Trata-se da defesa de uma pesquisa conduzida de forma em que todas/os as/os envolvidas/os são co-investigadoras/es e que cria oportunidades para se valorizar a emoção, o experimentalismo e o imprevisto, reconhecendo o papel central da interação, de múltiplas sensibilidades e de uma consciência política em constante expansão.